quinta-feira, junho 23, 2005

Agora cais!

tão atraente nesse teu desencanto
tão complexa, numa simplicidade de gestos
e afectos e prantos.

rejubilas mais 1 vez
será k sabs pq?

donde te vem o olhar?
pq a cegueira acompanha-te,
junto com o riso e o choro,
junto com a angustia e a felicidade;
Tudo podes alcançar!

estás calada mais uma vez
será k sabs pq?

tens voz, n tens?

eu ja te ouvi falar
do escuro, do claro;
até sobre o cinzento
creio ja teres relatado!

estás suturna...
essa é nova...

agora sentest a cair,
nd à tua volta;
nd em cima
nd em baixo
sentes frio
sentes medo!
onde está o calor?
td o k t fazia sentir bem;
rebentaram com a bolha
e agora cais também!

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Espera

no que uma pessoa pensa nos tempos mortos...
como, por exemplo, qd s espera por alguém....


rio
rio de espelhos
espelhando luzes
luzes difusas
que se espalham
no seu balancear
de ondas mansas
que transmitem calmaria
calmaria que ja não existe;
se existiu foi noutro tempo
onde não existiam tantas luzes
quando as pessoas ainda não o contemplavam
numa contemplação pesada, pensativa
desejando ter um pouco dessa calmaria.
hoje todas as luzes são difusas, balanceantes em ondas que são tudo menos mansas.
hoje eu sou um rio que corro
para um mar que não sei;
sou o espelho distorcido de todas as luzes que me envolvem e atacam;
hoje à noite sou um mar espalhado
espelhando-te a ti, a todos
todos que não sei
todos e mais ninguém.
sou um espelho;
Ninguém!

Tão longe foi e estás

escorro sentidos
no meu saco-cama
ao sabor do bater
dum vento k imerge
em sintonia com o
cavalgar d 1 coração
perdido entre teus dentes,
q n dão espaço ao sofrer
d outro tempo
em q n conheci
desejo tal,
força imergente
d cada poro libertador;
da essencia d 1 certo calor
q c sangue e dor
se aproxima de td
q m da amor

n sei o k faça d ti
umas vezes tentei
outras vezes matei (o sentimento)